13 maio, 2007

Mãe Mônica
Mônica é mãe aos 22 anos. A insegurança natural à primeira maternidade é ainda mais complicada no caso dela. O esposo é ausente e mulherengo; não deixa faltar nada dentro de casa, mas foge da responsabilidade de ajudar a criar o pequeno Aurélio.
É Mônica quem passa a maior parte do tempo com o bebê e desde cedo mostra a ele o caminho da verdade, segundo a Palavra de Deus.
Para tristeza de Mônica, no início da adolescência Aurélio pratica os mesmos hábitos do pai. Além disso, Aurélio é motivo de preocupação maior quando pratica seu primeiro furto. Ele confessa com detalhes o episódio, “Havia próximo a nossa vinha, uma pereira carregada de frutos nada sedutores, nem pela beleza, nem pelo sabor (...) Eu com alguns jovens malvados fomos sacudi-la para lhe roubarmos os frutos. Tiramos grande quantidade, não para nos banquetearmos, se bem que provamos alguns, mas para os lançarmos aos porcos”.
No início da mocidade, Mônica vê seu filho Aurélio se perder na prostituição e o marido continuar no adultério. Mônica se silencia no próprio choro e persevera em oração. Ela tem fé de que um dia todos os membros daquela casa servirão ao Senhor.
A partir do seu exemplo de mulher virtuosa, Mônica é um instrumento usado para a conversão do marido o qual poucos meses depois morre tendo reconhecido Jesus como o único Salvador.
Ela quase não tem tempo para lamentar a morte do companheiro, afinal deve orar pela conversão do filho Aurélio, que agora está envolvido com uma nova seita religiosa.
Somente trinta anos depois de ter começado a orar, Mônica vê seu filho abandonar a prostituição e se converter a Cristo. Aurélio diz o seguinte sobre sua mãe: “Todos os que conheciam Mônica, louvavam a Deus, honravam a Deus, e amavam a Deus nela, porque sentiam no coração dela a presença do Senhor, comprovada pelos frutos de uma existência santa”.
Por ter desempenhado o papel de mãe que confia em Deus, Mônica morreu tendo seu sonho realizado. Ela viu seu marido viver para a vida eterna. Também viu seu filho receber a salvação.
Mônica só não viu Aurélio ficar conhecido na história do Cristianismo como Santo Agostinho, personagem que 11 séculos mais tarde, influenciaria teólogos como Martinho Lutero e Calvino no período da reforma protestante.
À Telma, minha mãe

1 Comments:

Blogger Anna Carolina Negri said...

mto bem, daniel!!!! pena q são tão poucos os q seguem este caminho, não é?

quarta-feira, junho 06, 2007 12:40:00 PM  

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